quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Preto e prata

Preto e prata


[estas cruzes podem ver-se aqui também]

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Uma tarde de Outono

Uma tarde de Outono

[esta tarde pode ser vista aqui também]

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Silhueta

Silhueta


[esta publicação pode ser vista aqui também]

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

1+1>2

1+1>2

que é a mesma coisa que dizer que cada um deles sozinho teria justificado uma (e muitas mais) fotos(s) mas que a imagem dos dois juntos quase que podia marcar uma era

[esta soma de resultado matemático duvidoso pode ser vista aqui também]

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sam

Sam

Perguntam-me “como é que encontra aquelas pessoas?”. Não as encontro, simplesmente dou por elas. Interesso-me, enventualmente, algo mais por aquilo que me rodeia. Num miúdo de farda achei o homem com mais pinta da praia de Carcavelos. No gesto banal de agarrar a prancha descobri o contraste perfeito com a gravata que levava ao pescoço. Eu não encontro ninguém. Presto-lhes apenas mais atenção que os demais. No momento em que um milanês escreve uma mensagem de texto, um madrileno passeia o seu cão ou uma lisboeta carrega dois garrafões de água. Não teria qualquer um de vós reparado em cada uma desta pessoas? Não teria qualquer um de vós reparado no Sam num daqueles dias de Inverno em que parece Verão em Carcavelos?

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Paris em negro


Paris a preto


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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Preto e branco

Preto e Branco com cor (1) Preto e Branco com cor (2)

[dois tons, duas imagens, dois blogues distintos]

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Anteontem Carcavelos lembrou-me Paris

Carcavelos & Paris (1) Carcavelos & Paris (2) 

[que é como quem diz que, quando esta 4ª feira fotografei a Carolina em Carcavelos, me lembrei dum retrato que havia feito semanas antes no Bois de Boulogne]

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A rapariga do chapéu de aba larga


A rapariga do chapéu de aba larga


[a aba deste chapéu pode ser vista aqui também]

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Silvia & Silvia

Silvia & Silvia

[para as ver aos saltos passe por aqui. para as ver noutros preparos passe, respectivamente, aqui e ali]

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

(entre muitas outras coisas) Gosto do ensebado

(entre muitas outras coisas) Gosto do ensebado

[o ensebado, o sorriso, o cachorro, os calções e as pernas podem ser vistos aqui também]

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paris em Berlim

Paris em Berlim (2)


[esta parisiense pode-se ver aqui também]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Leonor, o quanto estou disposto a fazer por ti

Leonor, o quanto estou disposto a fazer por ti

Se gosto de andar com a máquina fotográfica atrás? Gostar não é, seguramente, a expressão mais adequada. Entre corpo e lente vai quase quilo e meio de tecnologia com a qual – para ser completamente franco – dispenso andar carregado. Mas por causa desta preguiça vivo às vezes momentos em que chego a roçar a auto flagelação. Momentos como o de ontem em que olho para a Leonor e penso “porque raio não trouxe a máquina?”. Mas um tipo que faz o que faço não desiste facilmente quando vê a Leonor. Um tipo que faz o que faço (se lhe resta amor por aquilo que faz) está disposto a exponenciar ao máximo o seu potencial a protagonizar figuras de parvo. Está disposto a encontrar alguém com uma máquina fotográfica, pedi-la emprestada e ter ainda a distinta lata para perguntar “estou a 5 minutos de casa, por acaso não se importa que copie as imagens e lhe traga o cartão de volta?”. E depois sim, dirigir-me aos pais da Leonor e esperar que ela confie tanto em mim quanto o fotógrafo que me emprestou a máquina

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A minha passadeira preferida

A minha passadeira preferida (1) A minha passadeira preferida (2) A minha passadeira preferida (3)


[a Teresa, a passadeira e o seu macacão podem ser vistos aqui também]

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A saia plissada

A saia plissada

Soube depois que a Helena é formada em pedagogia. Estaria ela longe de imaginar que, esta sua imagem, resultaria tão pedagógica também. 99% dos homens não sabe o que é uma saia plissada. Como eu não saberia se, há uns anos atrás, não tivesse criado este blogue. Mas, quando amanhã estiver a jantar com os meus amigos, não acredito que reste um único que não saiba o que é uma saia plissada. E, estou capaz de jurar, de todos os homens que visitam este blogue, nenhum se vai esquecer também


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Antes da festa

before party
before party (2)


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terça-feira, 9 de outubro de 2012

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mr. Scott Schuman

Mr. Scott Schuman
 
A fotografia, para ser vos ser franco, não saiu grande coisa. O que, na verdade – neste caso particular – tem até uma certa graça. Aliás, foi já no fim da conversa que lhe disse “já agora...” (enquanto me esquecia de mudar as definições da câmara que havia usado para fotografar uma outra pessoa num outro contexto sob uma outra luz). Na verdade eu não precisava desta imagem, o encontro casual já me chegava. O retrato foi, por assim dizer, uma necessidade editorial a pensar em cada um vós e no sentido que este texto não teria sem a sua existência. Afinal de contas, em Dezembro de 2008 um amigo mostrou-me três blogues diferentes: Face Hunter, Stil in Berlin e The Sartorialist. Encontrei nos três um conceito engraçado. O mesmo conceito genérico que – para quem pensar que fui o primeiro a fazê-lo em Portugal – alguém se lembrou de explorar antes aqui e ali. Foi numa qualquer rua sem história do septième arrondissement. Ia passar por mim quando, num tom simultaneamente desajeitado e jocoso lhe disse “não é tanto dizer-lhe que gosto do seu trabalho, é dizer-lhe que ele – o seu trabalho – mudou a minha vida”. Nem me preocupei em dizer-lhe de onde vinha ou onde publicava (ou toda aquela extensa lista de coisas que achamos importante dizer para que nos possam entender). Achei simplesmente que ele merecia saber. Acho que todos nós vivemos de feedbacks. E, se não me coíbo em fazer referencia àquilo que não gosto, obrigo-me a saudar quem quer que seja por fazer aquilo que realmente gosto.

O pai daquilo a que hoje (num tom que paira algures entre o cool e o pomposo) se costuma designar por street style photography será um senhor chamado Bill Cunningham. O legado deste homem é algo a que, objectivamente falando, podemos chamar de património histórico e cultural. (uns bons) 40 anos de retratos de pessoas em Nova Iorque. Retratos de décadas inteiras de como se vestem e vestiam (por) aquelas ruas e avenidas que – tenhamos ou não passado por lá – tão bem conhecemos. Mas foi o conceito de “aldeia global” e a blogosfera que vieram dar um novo sentido a tudo isto e, se foi no extremo oriente que se crê que a ideia terá nascido (ainda nos anos 90 Shoichi Aoki se tornou conhecido pelos seus retratos em Harajuku, uma zona de Tóquio conhecida pela exuberância e apuro estético dos jovens que por lá andam), foi em Nova Iorque que este senhor que a elevou ao seu estatuto máximo. E – no melhor sentido possível que este termo poderá significar – a banalizou e fez chegar a tantas pessoas. Em Dezembro de 2008 passei a ser mais uma dessas delas. Curiosamente, acabo de me dar conta que fiz este retrato 5ª feira passada 28 de Setembro, precisamente 7 anos depois de ter sido publicada a 1ª fotografia no seu blogue, o tal que mudou o mundo e a minha vida.

O meu antigo director disse-me um dia, num acesso de simpatia, “o Zé é um tipo criativo, o blogue foi apenas uma forma que encontrou para demonstrar isso mesmo”. Uma coisa é eu ficar agradado com a possibilidade de ele ter razão, outra é eu acreditar realmente nisso. Na dúvida agradeço ao meu amigo e ao tipo cujo trabalho me foi apresentado naquela manhã de Dezembro. Por algum motivo, e para que o tom coloquial que o inglês imprime aos diálogos não beliscasse um centímetro que fosse da ideia que queria passar a este homem, o tratei por “Mr. Scott Shuman”. O respeito é uma coisa bonita e este tipo merece-o todo. Isso e os 5 minutos que me perguntou se tinha a mais para repetir o que lhe havia dito a ele a uma equipa da televisão francesa que fazia uma reportagem sobre pessoas que inspiram outras a mudar de vida. (Claro que tinha os 5 minutos extra.) Afinal de contas... ele mudou a minha

terça-feira, 2 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

Desconfio que a imagem que têm da semana da moda de Paris

Desconfio que a imagem que têm da semana da moda de Paris é bem diferente desta que aqui vos trago mas, por algum motivo, este casal londrino me pareceu mais interessante que todas essas outras que poderão encontrar por essa world wide web fora

é bem diferente desta que aqui vos trago mas, por algum motivo, este casal londrino me pareceu mais interessante que todas essas outras que poderão encontrar por essa world wide web fora

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Julia

Julia


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Assunção

Assunção

Entre o número absurdo de perguntas que me costumam fazer uma das mais frequentes será, seguramente, o que procuro nas pessoas. E lá lhes digo que não, que não procuro, num tom que os meus interlocutores assumem ser uma manobra retórica para deturpar o conteúdo da minha resposta através da forma como a entrego. (e lá lhes digo que) Há pessoas das quais me dou conta. Pessoas que me captam um primeiro e um segundo olhar. Pessoas que, noutros tempos, talvez me parassem, me detivessem ali dois (ou três) segundos deixando – sem avisar, num acto indelicado – quem quer que fosse ao meu lado a falar sozinho sobre um tema qualquer do qual entretanto me havia esquecido. Ocorre-me mais do que eu gostaria. Mais do que eu próprio me permitiria. Como se, por breves momentos, o meu cérebro tivesse uma vontade independente da minha. Uma vontade empírica para além de qualquer delicadeza ou mais elementar prurido social. Estou ali sentado em frente a alguém e, de repente, o meu cérebro como que me obstrui os ouvidos e eu – por um número de segundos que não consigo nunca quantificar – estou-me a cagar para o que quer que essa pessoa me diga. Eu podia dizer que ignorava ou não escutava. Mas a minha indelicadeza é grande de mais para verbos tão ligeiros. E foi o que aconteceu. Caguei para o mundo quando vi a Assunção. Olhei uma vez, olhei duas. Não devo ter chegado a dizer nada à Isabel e ao Paulo. Porque nestes momentos esqueço-me do mundo inteiro. E tudo isto, já sabemos, porque sou ignorante e tecnicamente inapto para verbalizar, num vocabulário minimamente aceitável, o que quer que sinta perante o que Assunção levava vestido. Afinal de contas, sugerir que tudo ali me encanta, não vos acresce nada de novo. Menos mal... não me pareceu que a Isabel e o Paulo tivessem ficado chateados


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domingo, 16 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Yes, we do love shorts

Yes, we do love shorts


[os mesmos calções que se podem ver por aqui]

segunda-feira, 27 de agosto de 2012